De que precisamos para ser felizes?
Dizem que o filósofo grego Sócrates, que viveu há mais de 2 500 anos, costumava andar pelas ruas de Atenas, observando o movimento do comércio. Certo dia, ao ser assediado por vendedores, ele teria se desvencilhado deles dizendo: “Estou apenas observando quanta coisa existe de que não preciso para ser feliz!”.
Assim como o grande filósofo, acredito que pequenos acontecimentos diários podem tornar nossa vida espetacular. É uma questão de foco. Temos a opção de olhar para a luz ou para as trevas, para o positivo ou para o negativo, para o virtual ou para o momento aqui e agora. Temos inúmeras escolhas em um mesmo cenário. Podemos nos libertar ou nos aprisionar no consumismo, ou então sair da rotina, observar as coisas simples, dar valor às relações familiares, estudar, ler, correr ou caminhar, exercitar-nos para manter o corpo saudável, as emoções equilibradas e a mente ativa.
Do que realmente precisamos para ser felizes? Ter ou ser? Comprar ou viver? Precisamos de todos os novos lançamentos que o mundo nos oferece? De todas as roupas da moda ou tecnologia? Para quem nos vestimos? Para quem compramos? Quais são nossas reais necessidades?
Não são as grandes coisas nem as coisas caras que fazem a diferença para as pessoas ou os clientes. São as pequenas coisas que ninguém mais poderá fazer por essa pessoa, porque só nós a conhecemos profundamente. E só conhecendo profundamente cada pessoa é possível fazer alguma coisa de fato diferente, cuidando do detalhe.
Pessoas simples são as que são o que são, seja um rico empresário, seja um auxiliar da limpeza. A simplicidade não está vinculada a posses, títulos ou cargos – está dentro de cada um que é verdadeiro e se compromete na solução dos problemas.